sexta-feira, 23 de maio de 2014

A vida oculta de um ditador

A propósito do lançamento do livro La Vie Cachée de Fidel Castro (A Vida oculta de Fidel Castro) --- escrito pelo tenente-coronel Juan Reinaldo Sanchez, segurança do ditador cubano durante dezessete anos, em parceria com o jornalista Axel Gyldén, da prestigiosa revista L’Express ---, no qual verdades sobre as incoerências e mentiras daquele comandante nazicomunista são expostas, é oportuno refletir sobre procedimentos e ações de líderes latino-americanos que se dirigem a Cuba para beijar as barbas e o joelho do personagem por eles idolatrado!...
Quando me refiro ao joelho, erra quem pensa que estou me referindo às suas partes pudendas. Refiro-me à atitude dos socialistas tupiniquins que na iminência de um eventual comando castrista "Coma grama!", antecipadamente, caem de  quatro pés, sem hesitação. Refiro-me aos líderes anões que financiam a família de fazendeiros daquela ilha --- sabe-se lá a que custo e a que retorno financeiro ---, trazendo para cá médicos e paramédicos, para resolver problemas cujas causas dizem respeito menos a esses profissionais e mais à pobreza de gestão. Refiro-me a líderes brasileiros que, justificando a tentativa de implantar regime similar no Brasil, declaram de forma despudorada que combatiam o regime militar vigente àquela época.
Enfim, metaforizo a canalhice e a mentira enfatiotadas em comissões que envergonham, porque conceituam um período histórico como se tivesse apenas uma face, tal qual nosso satélite natural, com suas permanentes faces clara e oculta. ‘Hiperbolizo’ a estupidez que ‘destalentiza’, ‘desinteligentiza’ e ‘idiotiza’ gerações inteiras, candidatando-as a esperar vários meio séculos para a recuperação dos malfeitos impostos ao País.
Vale notar que neologismos são imprescindíveis para retratar a dimensão dos males que afligem parcela expressiva da anestesiada população brasileira --- satisfeita com o que líderes admiradores do ditador cubano lhe oferecem; comprovada a oferta por apenas um emblema: a indigência do sistema educacional que o torna um dos piores dentre os países minimamente organizados.

Em síntese, a máscara do líder cubano e de seus admiradores de quaisquer latitudes é transparente. A inspiração do pensamento político dominante no Brasil é, inequivocamente, uma farsa. É a lição que o livro publicado pelo militar cubano, em parceria com jornalista francês, confirma.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Duvido, logo penso, logo existo

Quando um juiz, de forma lógica e razoável --- ou ilógica e não razoável, condicionada cada alternativa à concepção formadora da consciência de cada um ---, determina a libertação de cidadãos com grande probabilidade de terem agido como facínoras, em face de cogitada malversação de recursos pertencentes à sociedade, e depois, tomado por inimitável pudor, volta atrás e desfaz o que obrara, o que terá acontecido?
Será que sua capacidade de percepção da realidade é tão elevada  que os simples mortais não conseguem decifrar a arquitetura do fato, bem como a arquitetura da interpretação resultante?
Será que agiu motivado pela qualificação intelectual e profissional que o caracteriza --- contrariando inclusive entendimento quase consensual no âmbito da elevada instância judicial a que pertence --- e só depois foi capaz de perceber a gravidade do ato que patrocinara?
Ou será que tentou agir em benefício da agremiação política responsável na atualidade pelas investidura nos cargos da suprema corte do País e só depois percebeu a mácula que causaria ao bom senso e à ética ---, e especialmente a si próprio?

Dubito, ergo cogito, ergo sum! Ou parodiando e simplificando o genial Descartes: pergunto, logo existo!