quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Perfil de Glenn Greenwald

Alguém postou no Youtube uma matéria do programa de TV americano "Democracy Now", em que o jornalista Glenn Greenwald, falando do Rio de Janeiro, apresenta sua visão da realidade política brasileira, com uma apologia do condenado à justiça Luís Lula da Silva. É imperioso avaliar esse jornalista. 
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Glenn Greenwald é americano.
É advogado.
É jornalista e escritor laureado.
É casado e seu marido é o brasileiro David Miranda.
Mudou-se para o Brasil porque as leis brasileiras são mais flexíveis em relação à sua condição pessoal do que as dos Estados Unidos.

É considerado persona non grata por boa parcela de americanos:
(i)  por ter denunciado a infiltração da CIA em investigação envolvendo sua agente, Laura Poitras, e personagens do governo Bush;
(ii) por ter a sua publicação The Intercept divulgado, pela primeira vez, fotos secretas da National Security Agency; e
(iii) por ter apoiado e divulgado as informações secretas dos serviços de inteligência dos Estados Unidos, fornecidas por Edward Snowden, traidor e desertor, vivendo atualmente na Rússia.
Greenwald continua vivendo no Brasil, especialmente, porque se estivesse em sua pátria poderia ser preso.
Por suas posições e ações dificilmente poderia morar nos países dos chamados Cinco Olhos: Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos.

É defensor da concessão de asilo, pelo Brasil, para Edward Snowden — para isso, buscou apoio da população brasileira, por meio de campanha de assinaturas pela Internet.
Tem algum trânsito na rede Globo, tendo fornecido documentos secretos do NSA que foram noticiados no programa Fantástico de 08/09/2013.

Greenwald é a favor e defende a tese de que o processo de impeachment da presidente Dilma Roussef foi um golpe de estado, uma trama das elites políticas brasileiras com auxílio da mídia corporativa para tomar o poder executivo através da atuação de parlamentares no âmbito das instituições públicas.
Foi o primeiro jornalista estrangeiro a ser contemplado com uma entrevista exclusiva com a presidente Dilma Roussef.
É considerado por alguns intelectuais como um “ativista da causa petista”, que produz o que eles consideram ‘desinformação’.
Como resposta à assertiva anterior, declarou que a imprensa tradicional brasileira está irritada por não poder mais controlar as informações que os brasileiros recebem, e o jornal “Estadão” estaria demonstrando uma mentalidade típica de quem aplaudiu a ditadura militar — aplaudiu mesmo?

Greenwald desconhece ou conhece as circunstâncias que envolvem seu favorito PT, isto é: os advogados brasileiros (militando na Polícia Federal, no Ministério Público Federal e na Justiça Federal) encarceraram:
(a) dois ex-presidentes do PT;
(b) três ex-tesoureiros do PT;
(c) o líder do último  governo do PT na Câmara dos Deputados; e
(d) o líder do último governo do PT no Senado Federal.
Essas autoridades do PT foram presas, sob a liderança do patrono do maior escândalo de corrupção da história da humanidade (fundador do PT e também já condenado pelos advogados brasileiros), que ele, Greenwald, defende com candura, apego e pertinácia, fazendo os estrangeiros exercerem sua crença, em face da prática da máxima de Lênin e Goebels: repita a mentira centenas milhares de vezes, e ela triunfará inapelavelmente como a mais absoluta verdade.
No primeiro caso, se ele desconhece as circunstâncias citadas, então, apesar das láureas é um incompetente. No segundo caso, se ele conhece, então, é o mais sacripanta dos canalhas.


Comprometendo-nos com a verdade e a liberdade, exerçamos a faculdade de avaliar a honestidade, a estatura ética e a confiabilidade do jornalista Glenn Greenwald.

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