segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Prioridades estratégicas: Educação e C&T


    Na carta intitulada “Excelência acadêmica requer cientistas treinados” (Fórum de Leitores do Estadão de hoje, 8 de janeiro), instigado por missiva anterior, de pesquisadores brasileiros, o doutor Vandré Casagrande Figueiredo compara estudo, pesquisa & desenvolvimento e ciência & tecnologia no Massachusetts Institute of Technology (MIT) e na Unicamp.

Nesse sentido, o missivista dá uma aula sobre o que faz a diferença em favor do instituto americano, que mutatis mutandis pode ser estendido às principais universidades e centros de pesquisa dos países desenvolvidos. Infere-se inequivocamente que há uma linguagem a ser praticada nesse campo.
Num ano de eleição presidencial no Brasil, os candidatos deveriam atribuir maior relevância à compreensão dos grandes saltos transformadores da humanidade:
(i)         a saída do homem das cavernas;
(ii)      a descoberta da agricultura;
(iii)   a invenção do arco e flecha;
(iv)     a invenção do alfabeto e da linguagem escrita;
(v)        a invenção de técnicas metalúrgicas;
(vi)     a invenção da pólvora e da impressão de livros;
(vii)  a revolução industrial; e
(viii)  a revolução do conhecimento e da informação, a reboque das descobertas da eletrônica e da telemática.
Não é demais enfatizar que nenhum povo atingiu a condição de prevalência na história mundial, sem que haja a prevalência de metas associadas à transformação.
O que foi analisado na correspondência do doutor Figueiredo relaciona-se com a última transformação citada, a que nossos governantes hesitam em aderir prioritariamente, dado que a ausência de estadistas entre nossos políticos impede até mesmo sua alfabetização na linguagem adotada pelo articulista.
Enfim, é imperioso que os candidatos à Presidência da República assimilem essa linguagem, debatam os problemas e as soluções e passem a atribuir prioridade inequívoca, indiscutível e máxima para ciência & tecnologia e para seu fundamento básico, a educação — ou seja, a excelência acadêmica e a atuação dos cientistas devem, cotidianamente, estar na agenda do poder Executivo, do Parlamento, das demais instâncias do poder e, por último e de fundamental importância, no dia a dia dos cidadãos.
 Ademais, a primeira e fundamental medida é tornar a profissão de professor a mais valorizada e melhor remunerada do setor público — essa é a revolução que necessitamos.

Um comentário:

  1. Tudo isso é muito interessante e profícuo. Como as ideias estão em tópicos, falta detalhá-las, coisa que eu gostaria muito de contribuir. Eu tenho pronto um Plano para a Educação Brasileira, o qual eu gostaria de submetê-lo à apreciação do General. prof.carlosgomes@gmail.com

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