terça-feira, 24 de abril de 2018

Crônica da hiena

Em uma programa de TV, a pré-candidata à Presidência, Marina Silva, questionada pelos entrevistadores sobre o Bolsonaro, respondeu comparando-o à hiena, o animal que se alimenta de lixo e outros materiais em decomposição. Então, a análise comporta duas reações. Elas são apresentados a seguir.

Crônica motivada pelo fígado
O Bolsonaro se alimenta das percepções e aspirações do povo brasileiro. Se a Marina considera esses sentimentos alimento de hiena, aí não dá para dialogar. É uma atitude que os cidadãos não merecem.
Para adquirir um pouquinho de polidez, bons modos e qualificação política, a senhora Marina precisa se alimentar melhor. A oxigenação do cérebro melhora e o metabolismo intelectual torna-se menos ruim.
Sugiro como dieta básica aquilo que a hiena elimina após a alimentação. Em qualquer circunstância, para estar capacitada a consumir o produto do metabolismo da hiena, ela precisa melhorar muito.
Como ela tem dificuldade para metabolizar o pensamento, eu interpreto: ela precisa melhorar muito para se tornar apenas horrível.
As mulheres são maravilhosas, como mães, esposas, chefes de família, dirigentes do setor público e privado, parceiras e amigas. Que pena que a senhora Marina tenha tanta facilidade para conspurcar o universo feminino — tão sublime, encantador, digno e fundamental!

Crônica motivada pela razão
A senhora Marina reconheceu o valor do pré-candidato Bolsonaro, especialmente agora que o balão de ensaio pré-candidato Joaquim Barbosa está sendo empinado pela imprensa. Ela arriscou uma provocação para motivar reação e, como consequência, tentar ampliar a polarização entre si própria e o Bolsonaro.
Qualquer resposta do Bolsonaro ou de seu estafe deve levar isso em conta. É essencial não se colocar no nível dela. Ela deve ser deixada em um patamar abaixo. A reação deve ser formulada por um político da equipe, poupando o Bolsonaro de intervir em uma questão que deve ser minimizada.

Ademais, a resposta deve ser contundente, no sentido intelectual, mas não deve agredir qualquer eleitor.

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