quinta-feira, 29 de março de 2018

Indagações a responder

[Publicada no Fórum de Leitores do Estadão de 30/Mar/2018]
A propósito dos disparos de arma de fogo em ônibus da comitiva do Sr. Lula da Silva, por ocasião de sua passagem por Curitiba, capital do estado do Paraná, em pré-campanha política atinente à eleição presidencial de outubro de 2018, são pertinentes os questionamentos apresentados a seguir.
Cidadão criminoso condenado em segunda instância pode estar em campanha política? E se o STF não tivesse interferido de forma questionável, não estaria, o cidadão criminoso, preso? Disparo que atinge um ônibus em movimento faz o buraco circular ou elíptico? Projetil que entra em uma perpendicular ao plano que contém a lateral do ônibus pode ter sido atirado quando o ônibus estava em movimento? A probabilidade disso ocorrer é maior ou menor do que ganhar na loteria?

O pré-candidato melhor colocado nas últimas pesquisas estava hoje em Curitiba e depois em outras cidades paranaenses, foi recebido por milhares de pessoas, e nenhum órgão noticiou o evento — não é no mínimo estranho que isso ocorra? Não está uma parcela de  brasileiros (cidadãos comuns, políticos e operadores da justiça) pensando e agindo de sorte a conspirar contra a democracia?
[Colaboração: I. R. Souto]

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